A noite de quarta-feira foi um verdadeiro carrossel de emoções para os torcedores brasileiros nas competições continentais. Enquanto o Palmeiras passeou em Lima, o Botafogo fez o dever de casa no Nilton Santos e o Atlético-MG virou no apagar das luzes na Arena MRV.
No Peru, o Verdão mostrou por que é um dos favoritos ao título da Libertadores. Com autoridade e sem sustos, aplicou 4 a 0 no Universitario, fora de casa, pelas oitavas de final. Os gols foram marcados por Gustavo Gómez (de pênalti), José Manuel “Flaco” López (duas vezes) e Vitor Roque, que também sofreu o pênalti e deu assistência. A equipe de Abel Ferreira dominou do início ao fim, mesmo diante de um adversário que vinha de 12 jogos de invencibilidade.
No Rio de Janeiro, o Botafogo começou a partida contra a LDU com um gol relâmpago de Artur, logo aos 15 segundos. A vantagem precoce deu confiança ao time, que soube administrar o resultado em um jogo de marcação forte e poucas chances claras. A vitória por 1 a 0 garante vantagem para o jogo de volta em Quito, onde o Glorioso poderá jogar pelo empate. A torcida saiu satisfeita, mas ciente de que o desafio na altitude será outro campeonato.
Em Belo Horizonte, o Atlético-MG saiu atrás do placar contra o Godoy Cruz, com gol de Santino Andino ainda no primeiro tempo. Mas na segunda etapa, o Galo mostrou poder de reação: Tomás Cuello empatou aos 66 minutos e Hulk virou aos 88, garantindo a vitória por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas da Sul-Americana. Com 68% de posse de bola e pressão constante, o time de Cuca construiu o resultado com autoridade, mesmo tendo que buscar o placar. A decisão será na altitude de Mendoza, mas o Galo leva a vantagem.
Três jogos, três narrativas distintas. O futebol brasileiro segue vivo nas competições internacionais, mas a régua da exigência está alta. Quem não evoluir, vai assistir os outros levantarem taça — pela TV.
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